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Jornal do Brasil - Frederico Morais

As 10 exposições mais importantes


Wilma Martins, Antônio Dias, Sued, Waltércio, Krajcberg, Dionísio del Santo, 4 desenhistas (A. Perez, M. Kleimen, N Geiger e C Tanti), Arte em Posição Crítica , Ivan Freitas e Iole de Freitas.A destacar, ainda: Bauhaus, Paulo Estelita Herkenhoff, Ivens Machado, J C. Galvão, Vergara, Luiz Áquila da Rocha Miranda, Serpa, Nelson Pereira dos santos, Volpi, Gravadores Contemporâneos ingleses, Piza, Manuel Messias, Mavignier, José Tarcísio e Anna Bella Geiger. Entre os museus e galerias: a galeria de L B de Hollanda e Paulo Bittencourt, a Bolsa de arte, a central de Arte Contemporânea, o Centro Lume (em destaque a qualidade soa catálogos) e o MAM (algumas exposições significativas não bastaram para encobrir a ausência de uma política cultural bem definida, o que me parece indispensável pelo motivo do Museu ocupar posição hierárquica no sistema das artes).

Como fato importante, nenhum positivo. Muita coisa, porém, a lamentar, como a série de equívocos gerada pela passagem de Pirre Restany pelo Rio. É tempo de escrever o livro branco de suas viagens pelo Brasil.

1974 indicou um esforço de retomada do diálogo entre os artistas, que se reuniram frequentemente a fim de propor alternativas para a arte brasileira. Nesse sentido a passagem de Antônio Dias foi estimulante. Que o diálogo prossiga agora entre os artistas, críticos e o próprio Governo. É tempo já de uma reabertura cultura.


Frederico Morais, crítico e artista.

Jornal do Brasil, Segundo Caderno, 28 de dezembro de 1974



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